quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Arroz e feijão, uma sintonia mais que perfeita

TEXTO DE RAYRA NAIANA CORRÊA DA SILVA!


A tradicional combinação no prato dos brasileiros, o arroz e feijão, apesar de parecer simples forma uma dupla muito nutritiva. o que falta em um tem no outro, assim completam-se fortalecendo a união do casal. Os pombinhos são lindos juntos que resolveram trabalhar em equipe.











Antes de conhecer o feijão, arroz era muito solitário, triste e abatido, sabia que precisava encontrar alguém que o auxilia-se  e ajudasse a cumprir determinadas tarefas que sozinho ele não conseguia. Trabalhando na missão glicose o arroz falhou. Por ser convertido em açúcar muito rápido, acaba  disparando as taxas de açúcar e insulina na circulação, é pelo jeito o arroz se envolveu em uma tremenda enrascada, mas nem tudo estava perdido, em busca da solução desse problema, ele pediu socorro ao seu amigo feijão, por ter uma digestão mais lenta e gradual, é capaz de controlar esse efeito. 












A mistura é, portanto, bem-vinda para manter a glicemia em níveis adequados e diminuir o risco do diabete. Percebendo que juntos são melhores que separados, resolveram unir-se. E com essa união foram descobrindo vários pontos positivos. O arroz é rico em amido, sendo uma ótima fonte de energia. Além disso, arroz fornece ferro, vitaminas B e proteínas. Já o feijão é um dos vegetais mais ricos em proteína, a qual tem a sua absorção pelo organismo facilitada pelo amido contido no arroz. Apesar de serem tão parecidos os dois tem algo incomum, cada um deles tem aminoácidos diferentes, assim dando um gostinho diferente na relação. o arroz é pobre no aminoácido lisina, uma proteína que é encontrado em abundância no feijão. Já o aminoácido metionina é pobre no feijão, mas tem de sobra no arroz. Quando estão juntos, essas proteínas são muito mais eficientes na reparação de tecidos do organismo inteiro, tal performance é rara de ver entre os vegetais .Não é que os dois juntos se dão bem mesmo. Como em um casamento feliz, a química aqui é perfeita. Mais do que uma saborosa parceria, o encontro do arroz com o feijão assegura um invejável arranjo de nutrientes. Com todos esses pontos positivos, os dois cada vez mais ficaram próximos, ao ponto de cair em uma arrebatadora paixão, vivendo felizes até que a panela os separe.


Fonte (s): http://saude.abril.com.br/edicoes/0294/nutricao/conteudo_266006.shtml
http://www.copacabanarunners.net/arroz-feijao.html
http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/arroz-e-feijao-uma-dupla-nutritiva-e-saborosa.aspx



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Soro da Verdade Funciona?

Não como todo mundo pensa, várias substâncias entorpecentes e sedativas, incluindo o ecstasy, a maconha e o LSD, já foram utilizadas como “soro da verdade” desde que o termo surgiu, no início do século 20. Mas, até hoje, nenhuma pesquisa científica conseguiu descobrir uma droga que faça a pessoa perder o controle de si e falar somente a verdade. A ONU é contra o uso desse tipo de substância e, para a Anistia Internacional, utilizar supostos soros da verdade em interrogatórios é considerado um meio de tortura.

E a verdade dói... Soros foram usados por décadas, mesmo com efeitos colaterais e sem eficiência garantida.

E quem entrou nessa, em 1915, foi o famoso Dr. House (Robert House), que notou que mulheres em trabalho de parto anestesiadas com escopolamina falavam sinceramente sobre vários assuntos. Então, em 1922, ele testou a droga em dois suspeitos de um crime. Eles negaram as acusações e foram inocentados. (Imagine que constrangedor se você em trabalho de parto, contando para o médico que deixou belos galhos na cabeça do "suposto" pai de seu filho, hehehe)
Esse tipo de "confissão" ocorre pois a maioria dos soros da verdade atua no cérebro, inibindo a produção do neurotransmissor acetilcolina. Isso afeta o envio de informações dos neurônios a outras células. A pessoa fica mais desinibida e com a capacidade de julgamento alterada. O coração dispara e é possível ter alucinações, febre alta e convulsões. 
Se realmente o uso de "Soros da verdade" se faz necessário, para a realidade é bom que suas confissões pareçam alucinações.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-soro-da-verdade-funciona

Adrenalina na veia!



Emoções fortes; por exemplo, um susto; fazem as glândulas adrenais (localizadas na parte superior dos rins) liberar adrenalina. Essa substância entra na corrente sanguínea e prepara o organismo para enfrentar a situação - no coração, especificamente, ela provoca o aumento dos batimentos. Com isso, mais sangue é bombeado para os músculos, para que a pessoa possa fugir ou enfrentar o perigo. A adrenalina estimula, ainda, uma contração dos vasos sanguíneos, que serve também para bombear mais sangue e melhorar a irrigação em centros vitais como o cérebro.
Agora imagine você andando pela rua, quando de repente, se depara com um cão feroz lhe mostrando os dentes e rosnando.

 E agora José? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!
 É ai que a adrenalina entra vem com tudo;  você sente seu corpo todo entrando em ação, você começa a suar frio, sente aquele friozinho  na barriga, começa a tremer, seu cérebro rapidamente começa a analisar todas as opções para sair dessa situação altamente perigosa... Quando de repente você da uma olhada ao redor do cachorro e vê que o cão malvado esta amarrado ao poste, é então que a endorfina é liberada e você relaxa, fica com um grande alivio após ver que aquele momento de tensão e perigo, na verdade não era tão perigoso assim, o cachorro até parece ficar com uma carinha de bonzinho depois dessa não é?!

 Logo depois você até é obrigado a rir da situação e inclusive do mico que pagou se alguém que estava passando na rua viu essa situação. Hormônios  as vezes vocês se precipitam hein! E nos fazem passar por cada uma...

Novo grupo rebelde realiza ataque terrorista ao pâncreas!


            O grupo que era responsável por agir em defesa do organismo agora ataca impiedosamente o pâncreas. O crime segue sem punição.

Descobriu-se na noite desse último sábado (01/12/2012) que um grupo rebelde de linfócitos do sistema imune passou a produzir anticorpos que, não se sabe ainda a razão, passaram a atacar violentamente o pâncreas!
Segundo o nosso repórter de plantão, a coisa foi realmente feia! Os linfócitos começaram a alegar, de uma hora para outra, que o pâncreas era um intruso, um invasor, um antígeno tremendamente maléfico que deveria ser combatido. Assim, incitaram anticorpos (anti-insulina, anti-ilhotas pancreáticas e anti-células beta pancreáticas) contra o pâncreas. Estes, por sua vez, começaram a detonar as células beta pancreáticas. Coitado do nosso amigo pâncreas, logo ele que sempre esteve ali, quietinho, abaixo do estômago, próximo ao duodeno, repousando sob a 2ª vértebra lombar... sempre produzindo insulina... Uma lástima! 





Tudo indica que se o ataque continuar nesse ritmo logo logo, as células beta deixarão de produzir insulina! Isso será o caos companheiros pois como todos sabemos, é esse o hormônio responsável por estimular os genes que produzem as enzimas da glicólise. Sem a glicólise, que é a quebra da glicose gerando ATP (adenosina trifosfato), as células não terão energia! Será um verdadeiro apagão energético nesse corpinho!
A única solução, segundo diversos especialistas, é a intervenção! O chefe do departamento de defesa humoral, que não é a professora Tati, mas sim o Sr. Linfócito B relatou-nos que suas tropas não poderão combater esse grupo de linfócitos rebeldes. Diz ele que tal ataque vai contra o sistema, sendo um ato desonesto e que ele não será nenhum Brutus. E não importa o que se fale! Pois bem, a única solução é recorrer aos meios externos.  
Quando casos de rebeldia como esse ocorrem, recebem a denominação de Diabetes Mellitus tipo 1 e tornam-se necessárias aplicações subcutâneas diárias de insulina. Só assim é possível controlar os níveis de glicose no sangue (glicemia) evitando complicações tais como: retinopatia, angiopatia, doença renal, neuropatia, proteinúria, hiperlipemia e cetoacidose diabética.




Susane da Silva

Fonte: Revista Super Interessante, Edição Especial: Os Maiores Mistérios da Medicina. Editora Abril. Maio/2010.


Quer alterar seu DNA? Então coma verduras e faça exercício.

Novos estudos comprovam que dá para mudar seu DNA, alterando o funcionamento dos genes com apenas a prática de exercício físico e comendo verduras.



É isso mesmo... estudos realizados por cientistas do Canadá, acompanharam 27 mil pessoas que possuíam o gene 9p21 que aumenta o risco de doenças cardíacas. Foi concluído nos voluntários que consumiam uma dieta rica em vegetais esse gene parou de funcionar, pode acreditar. Veja bem, isso acontece porque o microRNA, molécula presente no material genético das plantas, interage com o DNA humano tendo o poder de ativar e desativar nossos genes.



E é claro não podemos esquecer da atividade física que é capaz de mexer com o DNA dos músculos. Quando você se exercita, entram em ação enzimas que alteram o funcionamento dos genes dos músculos. Ela reprogramam o tecido para que ele queime gordura e açúcar de forma eficiente, diz a cientista Juleen Zierath da Suécia. A parte triste é que as alterações são temporárias. Se você parar de se exercitar ou comer verduras, seus genes voltam ao estado anterior. A chave para uma vida mais saudável esta programada no seu código genético, mas também depende de você ter bons hábitos no dia-a-dia.

http://super.abril.com.br/saude/comer-verduras-fazer-exercicio-altera-seu-dna-690264.shtml

att Cristine G Grabowski






















segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Obesidade pode ser contagiosa?




 Conforme estudos da Universidade de Yale, bactérias seriam possíveis propulsoras deste mal. Será mesmo?



As danadas das Bacteroidetes e Firmicutes, determinadas filos de bactérias, andam aumentando sua população no tão conhecido sistema digestivo de forma alarmante, por descobrirem que são capazes de criar certa predisposição a obesidade. Vê se pode?! Genevive, ratinho de laboratório, contou-nos que anda de gaiola em gaiola com medo de um maior contato com Olavo, também ratinho, mas umas cinco vezes maior, pois a história que ronda entre as gaiolas é de que a bactéria possa ser contagiosa. 
  


Certo dia, o Professor de Imunobiologia Richard Flavell da Universidade de Yale, resolveu colocar os dois ratinhos na mesma gaiola. Desinformada, Genevive pensou que certo espirro ou mesmo um aperto amigável de patinhas poderia fazê-la adquirir a bactéria, mas mal ela sabia que seu contato diário com o material defecado de Olavo era o fator crucial para a ocorrência do contagio.

Flavell encantou-se com o que viu após o que vinha pesquisando concretizar-se, ainda que não conseguisse explicar inteiramente a predisposição, obteve uma teoria para tal. Segundo ele, a infecção através do contagio que provoca o elevado aumento das Bacteroidetes e Firmicutes, ocasionam uma falha no processamento da insulina pelo pâncreas, aumentando assim o nível médio da glicose no sangue. Ou seja, a insulina é liberada em quantidade fora do habitual para controlar a glicose, que é absorvida rapidamente. Há o armazenamento intra-celular, para a produção de energia e o que vira excesso, passa a transformar-se em gordura.



Ao contrário do Professor, Genevive não ficou nada feliz com os resultados, sentiu-se tristonha por ser logo ela a escolhida para participar de tal experiência. Mas, já com planos já para a próxima semana, disse que começará uma pesada rotina de exercícios na rodinha da gaiola e manterá uma alimentação balanceada. Quanto a Olavo, pretende manter distância por um bom tempo.

Vale lembrar a vocês, caros leitores, que nada foi comprovado em humanos até o momento. Portanto, continuem suas rotinas normais enquanto o gordo e o magro ainda vivem em harmonia, tanto nos desenhos como na vida real. 



Fonte: http://nutricionistadenise.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/05/Super.pdf


Att, 
Daniela Stringari

Sabores do corpo humano!

 Sabores do corpo humano!
 O sabor das secreções humanas depende do material de que são compostas.  A maioria delas é composta de água e proteínas.
Algumas, como o sêmen, o leite e o suor, apresentam gosto diferente de acordo com o que a gente come. "Um exemplo é o alho, que muda o aspecto de elementos do suor e até da lágrima". Então é melhor cuidarmos com o que comemos!
também como sabemos , as fragrâncias do corpo humano fazem muito sucesso no quisito amor,  mas é claro que com alguns auxílios. 
E ai vai alguns exemplos dos deliciosos sabores do corpo humano.
O SUOR
É composto de cloreto de sódio, potássio, ácidos graxos e proteínas. E tem um adorável sabor salgado que vem do sódio e do potássio.
A CERA DE OUVIDO
Contém peptídeos, ácidos graxos, colesterol e a enzima lisozima. Seu gosto amargo e sua consistência pegajosa servem para repelir os insetos, com isso podemos perceber que alem de ter um gosto bom, nosso corpo e estremamente perfeito. (heheheheheheh)
A URINA
Tem ureia, ácido úrico, potássio, cálcio, magnésio, cloro e sódio, que dão o sabor salgado.
O LEITE
É constituído de poliaminas, gordura e imunoglobulinas. Mas é o açúcar presente na lactose que dará seu sabor levemente adocicado. E depois não e para as crianças gostarem tanto de guloseimas!
                                      
A LÁGRIMA
Contém proteínas (como albumina, lisozima, mucina e mono globulina , mas é o cloreto de sódio o responsável pelo gosto salgado, mas bem que a lagrima poderia ser docinha, assim pelo menos ia ter uma coisa boa em chorar por maldito amor mal correspondido.
O SÊMEN
Tem glicose e lactose, além de espermina, putrescina e cadaverina - presentes em cadáveres! -, de gosto levemente salgado.
A SECREÇÃO VAGINAL
Possui variações do sabor, dependem de descamamentos, cálculos e flora bacteriana. Dependendo dessas bactérias, o gosto será diferente, tendendo para o ácido e salgado.
E O CADÁVER
Isso mesmo, o cadáver também tem sabor, ele tem um sabor de sal, o mesmo que há nas secreções.


            Só espero que depois de lerem essa reportagem, não saiam por ai querendo experimentar os sabores do corpo de qualquer um, principalmente de um cadáver neh! 
            Vão com calma.

http://mundoestranho.abril.com.br


Att: Analita Bertelli

Será que um simples hormônio pode ser a solução dos nossos problemas?


Amor não é uma vontade incontrolável de ficar com seu amante o tempo todo. O nome disso é serotonina. Amor não relaxa o corpo, cria laços e deixa os apaixonados felizes. O nome disso é ocitocina. É dopamina. Biologicamente, paixão é só um jato de hormônios e neurotransmissores disparado pelo cérebro. E que viciam quase como droga - as áreas de prazer e recompensa ativadas são as mesmas. Mas uma hora cansa. Quando a festa hormonal no cérebro acaba, o amor chega ao fim. A maior evidência do papel da ocitocina na formação de casais é simplesmente o fato de que, quando nós bloqueamos os receptores desse hormônio, os animais não conseguem formar casais.


Mas, se a liberação de ocitocina acontece por causa do toque, por que não nos apaixonamos pelo massagista? Por que ônibus lotados não são os lugares mais românticos da Terra? E por que é possível continuar apaixonado pela mesma pessoa ainda que ela viva a quilômetros de distância? Estudos mostraram que a liberação de ocitocina pode estar condicionada a estados emocionais e imagens mentais. Mais que isso, os testes revelaram que a liberação sistemática do hormônio durante um período de alguns dias pode "fixar" os efeitos, transformando a sensação de amor em uma constante. Um neuroendocrinologista sueco injetou ocitocina em roedores por cinco dias seguidos, deixando-os "apaixonados". No sexto, os efeitos apareciam sem a injeção do hormônio. O cientista acha que a mera lembrança das sensações agradáveis causadas pela ocitocina, ainda que na ausência dela, são suficientes para ativar o amor.
Estudos feitos nos estados unidos revelam que os casais se divorciam em média 16 anos após o casamento. Segundo o IBGE essa média também é aplicada no Brasil. Pois bem, acho que há um pequeno erro nessas médias citadas acima. Afinal o que menos se vê nos dias de hoje é um casal durar muito tempo juntos, mal e mal juntaram as escovas de dente e já estão se separando. Pra que casam afinal? Pra fazer festa, gastar rios de dinheiro e alguns meses depois já seguirem outro caminho? Talvez o grande problema mesmo esteja na palavra "casamento". Talvez seja ela que traz a tona toda uma responsabilidade que antes não existia. Um compromisso diário com o outro! Então porque não ficam apenas juntos sem essa pressão toda? Talvez porque não é isso que somos induzidos a fazer. O que diria a nossa família, os nossos amigos? Portanto acabam casando apenas para mostrar aos outros que cresceram a ponto de assumirem pra si, algo tão grandioso... O Casamento!
Segundo uma equipe da Universidade de Oxford, a culpa pelos casamentos durarem pouco é dos hormônios e neurotransmissores. Ou melhor, da falta deles. Afinal são eles que acionam o sistema de recompensa do cérebro e desencadeiam a sensação de prazer e felicidade do amor correspondido.
Então está explicado... Acho que anda faltando hormônio em grande parcela da população. Será essa a solução de todo aquele estresse vivenciado no dia a dia da relação?
Imagine se dentro de alguns anos existisse um remédio em forma de comprimido ou inalável que pudesse salvar o relacionamento de um casal?
Um grupo de pesquisadores pôs em pratica essa ideia produzindo o remédio do AMOR que vem em um recipiente de 7,5 ml com conta-gotas, ou sob a forma de spray nasal. A ocitocina está no ar minha gente!


Ele não restaura a paixão. Mas proporciona uma forte sensação de relaxamento. E isso pode ajudar nos momentos mais tensos de uma relação. Quem sabe quando você vê uma toalha molhada em cima da cama? Coisas do tipo que todas as mulheres amam em um homem! Com duas borrifadas no nariz ou seis gotas debaixo da língua, o hormônio corre pelo sistema sanguíneo e aos poucos entra no sistema nervoso central, reduzindo o nível de cortisol (hormônio do estresse) no sangue. Ai é só calmaria. Fala a verdade. Não é tudo o que você queria ouvir? Um simples remedinho que te acalma nas horas de raiva. Mais segundo os cientistas, não é necessário comprar um spray (nada confiável na situação atual) para solicitar a produção do hormônio. Eles suspeitam que algumas coisas “provocam” a produção de ocitocina naturalmente: massagem, sexo, toque, contato visual... E para essas coisas, não há contra-indicações.
Além disso, um dos grandes, ou talvez o maior de todos os motivos das milhares de separações que andam ocorrendo está na mira da ciência... A infidelidade. Segundo pesquisas, um gene ligado à recepção de neurotransmissores de vasopressina pode dizer se alguém é fiel ou não. Em ratos, deu certo. Eles passaram mais tempo com a parceira do que na gaiola de estranhas. Fica esperto Ricardão! A equipe não descarta essa solução para humanos.
Assim, finalmente teríamos outro tratamento para a famosa dor de cotovelo, além daquele outro infalível, mesmo quanto demorado: O tempo!


http://super.abril.com.br/ciencia/amor-farmacia-ciencia-relacionamentos-720800.shtml

Att. Micheli Borchardt

Comidas exóticas para estômagos fortes

Você é o que você come. Na cultura ocidental, o que você come reflete na sua saúde, em como o corpo absorve carboidratos, proteínas, açúcares e gorduras. Na cultura oriental, a frase tem outro significado. Ao ingerir um alimento, você assume suas propriedades energéticas. Isso explica parte do motivo pelo qual os asiáticos são os campeões em comida exótica (pelo menos aos olhos arregalados dos ocidentais). Do cardápio de chineses, vietnamitas, cambojanos, tailandeses e japoneses fazem parte ingredientes como escorpiões, baratas, besouros, aranhas, morcegos, peixes venenosos, ursos, cobras, pênis de animais e larvas.



Para quem tem estômago forte e espírito aventureiro, comer um espetinho de escorpiões ou o coração ainda pulsante de uma cobra é apenas uma experiência diferente numa viagem de turismo. Mas para os locais, a maioria desses pratos – além ser uma fonte rica em proteína – é como um remédio: eles podem aumentar a vitalidade, a virilidade, a resistência e a libido ou curar dores no corpo, acabar com pedras nos rins, resolver problemas circulatórios, aliviar a tosse e a asma ou diminuir a apatia. No Vietnã, por exemplo, a cobra é um alimento muito apreciado por suas propriedades medicinais, e há restaurantes especializados no preparo do animal. A carne do réptil, dizem, é boa para a vida sexual de homens e mulheres e pode até curar a malária.


O que escolhemos comer depende de onde nascemos e de como somos criados. Mas quase sempre o que nos repele não é o gosto da comida, mas o pensamento de ter de comê-la. E é esse pensamento que nos faz repelir a ideia de comer carne de cachorro, como acontece na China, onde há criadouros de uma raça do animal para abate culinário. Ou que nos faz nausear diante de uma salada de besouros ou de um prato de larvas fritas. Ou ainda que nos faz colocar os bofes pra fora diante de um “crocante” ovo de pata com um embrião de 17 dias. Algumas comidas são tabu, outras, proibidas, outras, ainda, são consideradas “incomíveis”. Ma por que algumas culturas comem peixe cru, mas não comem queijo? O fato é que temos de nos alimentar para sobreviver, e o que é enojante para uns, pode ser uma iguaria para outros ou sua única fonte de sobrevivência. Ou você se recusaria a comer uma suculenta caranguejeira assada se a sua vida dependesse disso?


Aqui vão algumas sugestões de cardápio com suas respectivas funções nutricionais:
Larva de palmeira: consumida em países como Malásia, Nigéria e Papua Nova Guiné, é rica em proteínas, potássio e cálcio. Essa larva gorducha pode ser consumida in natura, diretamente retirada da madeira, tostada, furta e dizem que crua tem gosto de coco e, frita, lembra bacon.
Maria-fedida: rica em vitamina B, este inseto é devorado por mexicanos e sul-africanos, que mergulham a maria-fedida em água quente para remover seu aroma ruim antes de comer. São apreciados como recheios de tacos no México e consumidos cozidos e desidratados na África, como petiscos. O sabor é uma mistura de canela e iodo.
Larvas Huhu: apreciadas na Nova Zelândia, estas larvas gordas são encontradas em madeira apodrecida e são consideradas uma iguaria consumidas cruas ou salteadas. É um alimento rico em proteínas, com sabor de manteiga de amendoim.
Cigarra: é consumida no Japão, China, Ásia e partes dos EUA e tem sabor de aspargos. Por viver 17 anos embaixo da terra, a cigarra só sai da toca para reproduzir e morrer e os caçadores as apanham antes que a casca endureça para fritá-las ou salteá-las e consumi-las, já que tem até 40% de proteínas.
Fonte (s):

domingo, 2 de dezembro de 2012

Hambúrguer de laboratório

Seria possível um hambúrguer conter tão pouca gordura quanto um peixe?

Pois bem, nos EUA, os cientistas não param de inventar novas tecnologias, novas ideias e novas comidinhas. Novas comidinhas? Como assim?


Isso mesmo, cientistas dos EUA formularam um “receita” para criar hambúrguer com apenas uma célula animal. Essa célula pode ser de boi, porco ou galinha. A técnica desenvolvida, condiz em colocar a célula do animal desejado em uma esponja e mergulhar numa soluça de nutrientes que contém, glicose, aminoácidos e minerais. Essa célula, passado um determinado período, se multiplica e forma uma película de carne em cima da esponja. Eis então, o hambúrguer de laboratório, prontinho para ser cortado, temperado, frito e comido. Essa técnica pode ser chamada de “carne in vitro”.

Essa nova descoberta irá agradar vegetarianos e ambientalistas, pois não exige sacrifício de animais e também poupa o planeta, diminuindo a pecuária extensiva que hoje é responsável por 20% da poluição mundial.
“Uma só célula produziria carne suficiente para toda população do mundo”, diz Jason Matheny, diretor do instituto de biotecnologia New Harvest.
Claro, também não vamos radicalizar e achar que a partir de agora não teremos mais carne “natural” para o consumo, não! Essa carne de laboratório apresenta uma textura mole, ou seja, somente alimentos aglomerados serão produzidos por essa técnica, como hambúrguer, salsicha ou nuggets de frango.
O grande impasse do estudo está no custo do produto. O quilo do hambúrguer custa pelo menos US$ 2 mil. A ong de defesa dos animais Peta, ofereceu um prêmio de US$ 1 milhão para aquele que conseguir aperfeiçoar a técnica e baratear a carne. “É bem possível que o preço caia para US$ 50”, diz o especialista Bob Dennis, da Universidade Estadual da Carolina do Norte.
Essa técnica permitirá que o hambúrguer pode ser modificado geneticamente para  ficar mais saudável que a carne natural. “você poderia comer um hambúrguer que tivesse tão pouca gordura quanto um pedaço de peixe”, diz Matheny.
Se a ideia realmente der certo, o mundo dos vegetarianos está prestes a melhorar, e também, aos não vegetarianos, pois poderíamos consumir um  alimento pelo qual nos faria menos mal do que os que ingerimos hoje, melhorando nossa saúde e quem sabe aumentando nossa expectativa de vida?!